sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Chapter 5: A campainha tocou...

Como eu sempre digo, é no chá dos loucos que sempre surgem as melhores histórias...
Mais uma reunião dos psicolokos em mais uma mesa de bar (que por sinal estou morrendo de saudades de vocês) eis que surge mais uma história... alguém já ouviu falar de Pavlov? Ou de Pavlova? Pois bem...
Primeiro; quem foi Pavlov? Para quem não sabe, Pavlov foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904 por suas descobertas sobre os processos digestivos de animais. No entanto, Pavlov entrou para a história por sua pesquisa na qual ocorreu quase que por acaso sobre o papel do condicionamento na psicologia do comportamento ou para ser mais preciso, o reflexo condicionado. A idéia básica do condicionamento consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas simultâneas ou imediatamente posteriores. Através da repetição consistente desses emparelhamentos é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. O cachorro de Pavlov ficou conhecido devido a uma experiência feita no início do século XX. Pavlov baseou seus estudos no condicionamento: fez a experiência de alimentar cães ao som de uma música determinada; posteriormente, ao ouvirem apenas a música, suas cobaias reagiram com secreção de saliva e de sucos gástricos. Pavlov provou, por meio desse experimento, que os cães desenvolvem comportamentos em resposta a estímulos ambientes, podendo tais comportamentos serem explicados sem que se precise entender o que se passa no plano mental ou psicológico. Essas conclusões deram material ao behaviorismo (teoria proposta por Watson) para afirmar que o ser humano aprende essencialmente através da imitação, observação e reprodução dos comportamentos dos outros, e que nossas ações são meras respostas ao ambiente externo.
Segundo; agora vamos a Pavlova... Pavlova é uma sobremesa em forma de bolo e a base de merengue cujo nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova. É crocante por fora e macio por dentro, sendo por vezes decorado com frutos em cima. Essa sobremesa foi inventada depois de uma viagem de Pavlova à Austrália e Nova Zelândia, sendo que ambos países reivindicam a invenção do doce, o que é fonte de conflito de opiniões entre os dois países. É uma sobremesa muito popular e tem um grande importância na gastronomia dos dois países da Oceania, sendo muitas vezes servido em festas tradicionais como o Natal. Para os que ficaram com vontade, segue a receita:
Ingredientes:
1 caixinha de morangos frescos
2 kiwis bem firmes e maduros
4 pêssegos em calda
5 figos em calda
Cerejas em calda para decorar
Caldo de um maracujá azedo (com as sementes)
1 pacote de 30 g de suspiros
1 caixinha de creme de leite gelado

Preparo das frutas:
Corte o morangos em rodelas não muito grossas
Corte também os kiwis em rodelas e depois corte cada rodela ao meio
Os pêssegos e figos devem ser cotados em fatias finas (esses tipos de cortes são importantes para realçar a beleza do prato)
Reserve cada fruta cortada, separadamente

Preparo da base:
Em uma compoteira de vidro rasa, espalhe os suspiros picados grosseiramente
Regue os suspiros com o creme de leite bem gelado
Em seguida, disponha as frutas de maneira que fique um prato bastante colorido, e de modo que todas as frutas estejam visíveis
Espalhe as cerejas inteiras por cima das frutas picadas
Regue com um pouco de calda do doce de figo ou do doce de pêssego
Em seguida jogue o caldo do maracujá
Sirva imediatamente

Dicas: é importante servir logo após o preparo, pois com o passar do tempo, os suspiros começam a derreter e a sobremesa deixa de ser crocante.

Tempo de duração: 20min, Rende: 6 porções

Terceiro; o que os psicolokos tem haver com isso? Pois bem... lembrando que chegamos ao nossa QG, o bar Australianos, por volta das 21h30 e começamos a beber cervja (claro né, não vamos lá para beber Toddy) mas devido ao famoso fato que ocorre em todos os encontros que envolvem psicólogos, o processo de tansmimento de álcool de todos os integrantes da mesa para uma das integrantes da mesa, uma dessas pessoas se viu obrigada a colocar uma glicose para dentro de seu organismo, assim a mesma pede o cardápio e encontrou o docinho... claro que começamos a viajar no tempo e voltar para a época de faculdade de quando queriamos dominar o mundo com o relfexo condicionado; mais precisamente queriamos condicionar a professora a toda vez que o celular tocasse ela fosse fazer a chamada para que saíssemos mais cedo... que nem minha mãe diria, sim, nós psicolokos às vezes usamos nossos poderes para o mal! Neste caso era por uma boa causa, o dono do bar da facul iria faturar porque CLARO que iriamos para o bar ao invés de ir para casa dormir! Então eis que surge mais uma forma dos psicolokos para não cair de bêbado em locais público...
Então galerinha, lembrem-se, tocou a campainha? Come docinho... ótimo método para não cair na noite...

Alice Seguindo o Coelho Branco: tocando a campainha da toca do coelho e saindo correndo... modo espírito de porco: ON!
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Momento inspiração...
Gente, não me agüentei... isso merece um adendo no blog!
Como é de praxe, toda sexta eu desço para Santos de fretado e hoje vi o último capítulo da novela das 18h da Globo (busão chique é outra coisa né, até na serra a as maravilhas da TV digital me persegue)... óbvio que no último capítulo tudo o que não aconteceu em vários meses tem que acontecer em 50 minutos... mas o ÁPICE foi a morte do vilão... o cara curtindo no mar naquele momento relax com uma boinha roxa nada meiga eis que surge um tubarão , derruba o cara da bóia e ele some no mar... AHHHHHHH TO SEGUINDO A CARREIRA ERRADA NÃO É POSSÍVEL!!!
Alice Seguindo o Coelho Branco: indo atrás de um orientador vocacional, acho que estou desperdiçando meu talento...